DINHEIRO DESPERDIÇADO E NEM MESMO O GOVERNADOR CONSEGUIU SALVAR A FESTA VAZIA
Timon – No melhor estilo “tudo ou nada”, a convenção de Rafael Leitoa e seus aliados, incluindo a presença do governador Carlos Brandão, foi um verdadeiro desastre. A promessa de um grande evento político transformou-se em uma lamentável reunião vazia, demonstrando que a população não está disposta a seguir cegamente a turma que eles culpam pela crescente falta de segurança na cidade.
Não adianta mobilizar ônibus e levar gente de todos os cantos se o apelo não convence. O evento, realizado neste domingo, contava com o apoio de pesos pesados como a ex-prefeita Socorro Waquim, Sétimo Waquim, Schinayde e Leandro Bello. Mesmo assim, não foi suficiente para lotar um espaço de apenas 2.500 cadeiras.
E O SAFADÃO?
Para piorar a situação, a ausência do show do cantor Wesley Safadão, que custou cerca de 2 milhões de reais aos cofres públicos na semana passada, deixou claro onde realmente estava o interesse dos organizadores: em tentar comprar o apoio popular com entretenimento caro e efêmero.
A população, porém, mostrou que não se deixa enganar tão facilmente. A reação foi um mar de cadeiras vazias, um contraste gritante com o recente show de Safadão que teve grande público, mas deixou um gosto amargo ao custo exorbitante e questionável.
O RECADO ESTÁ DADO
O fiasco da convenção é um recado claro: não basta gastar rios de dinheiro em shows para ganhar simpatia. É necessário compromisso real com as necessidades da população, especialmente em áreas críticas como a segurança pública.
A presença do governador Carlos Brandão, que deveria ser um trunfo para a campanha, acabou apenas destacando a desconexão entre a liderança política e os cidadãos. Em vez de aplausos, o que se ouviu foi o silêncio ensurdecedor de um povo cansado de promessas vazias.
A convenção de Rafael Leitoa e CIA fica, assim, marcada como um exemplo de como não se faz política: com gastos irresponsáveis e falta de conexão com o verdadeiro clamor popular. Vamos ver se aprendem a lição ou se o próximo passo será mais um show caro para tentar tapar os buracos de uma administração falha.
Por Lourenço Dantas